Voces encontrarão aqui uma variedade de coisas que gosto: crônicas de jornais diários e de revistas semanais, de livros que já li e de outros que gostaria de ler... de imagens que gosto e tenho e outras que ainda sonho em fazer. Enfim, há uma variedade de coisas que espero voces também gostem pois esta, é uma das razões de ele ser. Sintam-se em casa aqui.
sábado, 23 de agosto de 2008
23 de agosto de 2008
N° 15704 - NILSON SOUZA
Citius, Altius, Fortius
O mais rápido
O jamaicano voa. Usain Bolt cresceu jogando críquete nas ruas da cidade caribenha de Trelawny, no noroeste da Jamaica. Nunca foi muito de treinar.
O que ele gosta mesmo é de dançar um ritmo chamado reggae dancehall, mais pesado do que as músicas exportadas ao mundo pelo maior mito de sua terra, Bob Marley. Aos 15 anos, ele se revelou para o atletismo, vencendo a prova de 200 metros do Campeonato Mundial de Juniores promovido em seu país.
Desde então, não parou mais de correr. Transformou-se no Relâmpago, apelido que adotou antes mesmo de cravar em Pequim o assombroso tempo de 9s69 nos 100 metros rasos.
Na distância intangível da prova mais rápida do atletismo, cruzou a linha de chegada quilômetros à frente dos demais competidores, batendo no peito, como se dissesse para o mundo do alto de seu 1m96cm: “Eu sou o cara”.
O mais alto
A russa também voa. Yelena Isinbayeva tem fulminantes olhos claros e tanta autoconfiança, que é capaz de tirar uma soneca entre um salto e outro. Ela adora dormir. Dorme 11 horas por dia e só começou a saltar com vara aos 15 anos, na sua cidade natal, Volgogrado.
Antes, praticava ginástica artística, esporte que teve que abandonar por causa de sua altura: 1m74cm. Em Pequim, ela passou sorrindo pelo seu próprio recorde mundial e saltou a fantástica altura de 5m05cm. Depois, no pódio, chorou lindas lágrimas azuis.
O mais forte
O alemão levantou quase meia tonelada. Matthias Steiner nasceu na Viena de Johann Strauss, mas trocou a Áustria pelo país de sua esposa. Susann, sua amada, morreu num acidente automobilístico em julho de 2007.
Graças ao casamento, porém, Steiner ganhou a cidadania alemã em janeiro deste ano e competiu em Pequim pelo seu país adotivo.
Ergueu acima da cabeça um total de 461 quilos (203 quilos no arranque e 258 quilos no arremesso). Mereceu o ouro. Subiu ao pódio com uma foto da ex-companheira e desmanchou-se em lágrimas pesadas. O mais forte era também o mais frágil dos homens.
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